segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Padre, Rarrá, Borda do Lago e Transposição


Foram três dias com uma extensa programação em Petrolândia. Saímos de Petrolina às 6:30h do dia 15/11, sexta-feira de feriado da Proclamação da República e chegamos no nosso destino por volta das 11:30h. Fomos para o hotel, largamos as coisas lá, encontramos com o nosso guia Juliano e almoçamos com ele numa churrascaria de beira de estrada.

Logo depois do almoço nos pusemos em marcha na trilha do Serrote do Padre. Antes, no entanto, fizemos o sacrificado percurso até a Gruta do Padre, situada na encosta do Serrote, mas margens da Represa de Itaparica. Chegamos no topo do Serrote, onde há uma cruzeiro, no meio da tarde, e retornamos quando sol se despedia. Deixamos a nossa van numa casa muito interessante, no pé do Serrote, e lá fizemos as primeiras fotos do dia. Para lá voltamos depois dessa tarde cansativa. De noite fomos para a orla tomar cerveja e comer uma demorada pizza. Antes, no entanto, paramos na pousada do nosso guia Juliano onde fomos contemplados com um sorteiro e a distribuição de alguns brindes para o nosso grupo. Muita gentileza do Juliano, obrigado!

O sábado (dia 16/11) começou cedo. Tomamos café na pousada, vimos uma inesperada avestruz e seguimos para o píer, onde embarcamos num pequeno catamarã que nos conduziu até a Igreja do Sagrado Coração de Jesus e depois até a Ilha de Rarrá. O atraso na partida da embarcação nos trouxe uma vantagem: eles nos colocaram no interior da igreja, o que nos permitiu fazer fotos de um ângulo bastante diferenciado.

No caminho, e ainda sobre as águas, cantamos parabéns para o jornadeiro Adailton juntamente com todos os demais presentes no barco. Ele celebrou o seu 53º aniversário e nos concedeu a honra de compartilhar esse momento conosco, durante a 94ª Jornada Fotográfica. Na verdade foi a segunda vez que isto aconteceu: a primeira foi em novembro de 2016, durante a jornada realizada em Piranhas. Obrigado Adailton, parabéns e muito sucesso prá você! É um orgulho muito grande para nós ter a sua confiança e poder celebrar com você a sua data mais importante.

Na Ilha de Rarrá almoçamos e passamos boa parte do dia brincando, bebendo cerveja e tomando banho nas suas deliciosas águas. Por volta das 15:30h entramos no catamarã e voltamos ao píer, pois ainda iríamos conhece um quilombo na região. Um pouco antes, um grupo saiu em caminhada pelas dunas quentes da ilha com o objetivo de produzir novos cliques.

Chegamos ao píer por volta das 16:30h, corremos até o hotel, tomamos um banho rápido e saímos novamente para conhecer o tal quilombo. O guia que nos acompanharia não apareceu e por isso tivemos que descobrir o local sozinhos. Deu um pouco de trabalho, precisamos perguntar bastante, mas chegamos para o início da festa - o 5º Festival Quilombola Borda do Lago. E que festa! No meio de tendas improvisadas sobre o chão de terra, em frente a uma pequena igreja, fomos calorosamente recebidos pelos organizadores e logo conhecemos o simpático grupo das senhoras que iria, dai a pouco, se apresentar com um lindo Reisado.

A partir daí, a noite se revelou surpreendente: as apresentações culturais nos deixaram de boca aberta, todas lindas e muito impactantes. No palco assistimos Reisado, Côco, São Gonçalo, Maracatú, Índios Pankararús e muito mais. Foi uma festa em celebração ao Dia da Consciência Negra que seria comemorado no próximo dia 20 de novembro. Voltamos para o hotel por volta das 21:00h, cansados porém felizes com a fantástica oportunidade e o contato tão gratificante com as pessoas do Quilombo Borda do Lago.

De noite tomamos um lanche na praça de alimentação principal da cidade e depois complementamos com vinhos e espumantes tomados no hotel e trazidos de Petrolina, em meio à uma conversa muito agradável que seguiu pela noite adentro.

No domingo repetimos o ritual do café da manhã e fomos conhecer a Serrota, um mirante situado nas proximidades do píer. Lá fizemos as nossas fotos finais da cidade e decidimos então iniciar o retorno para Petrolina. No caminho, fizemos uma parada para conhecer a Transposição do Rio São Francisco em Floresta - eixo leste. Ali passamos umas boas duas horas, vimos tudo, fotografamos e seguimos viagem. Almoçamos em Cabrobó, debaixo de um calor imenso. Regado à cervejas geladas, não tivemos alternativa senão dormir o restante da viagem inteira, enquanto o nosso motorista Franklin nos trazia em segurança de volta para casa. Chegamos em Petrolina ainda de dia, por volta das 16:30h.


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