O jegue foi, sem sombra de dúvida, o personagem principal da 63ª Jornada Fotográfica realizada no último mês de outubro no Assentamento Nossa Senhora de Fátima. Sério, sorrindo, correndo ou caindo, aqui está ele com todo o seu vigor e carisma. Mas as fotos foram além: temos também o restaurante improvisado na caatinga, as crianças e adultos que assistiam a Pega de Jegue com grande entusiasmo, além da caatinga propriamente dita e as corridas que se estenderam até o final do dia debaixo de muita poeira e sol intenso. Uma verdadeira aula de cultura, esporte e de estilo de vida do sertanejo na caatinga. Para ver as fotos, basta clicar aqui.
Expedições mensais de exploração e documentação das belezas naturais, das atrações turísticas, do estilo de vida, das tradições, da história e da cultura no sertão nordestino e no Vale do São Francisco.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
domingo, 20 de novembro de 2016
Convocação para a 65ª Jornada Fotográfica - Romaria do Serrote do Tirano
A última Jornada do ano acontecerá nos próximos dias 03 e 04 de dezembro, sábado e domingo, na localidade conhecida como Serrote do Tirano. Situado no meio caminho entre Petrolina e Curaçá (~50Km de Juazeiro), o Serrote é uma elevação que oferece uma vista panorâmica muito bonita de toda a região. Não bastasse isso, no domingo, dia 04, acontecerá a 22ª Romaria do Serrote do Tirano, que atrai grande quantidade de vaqueiros e romeiros para o lugar.
No sábado de tarde, após chegarmos, faremos a trilha que leva ao topo do Serrote (~ uma hora de caminhada). Para o domingo de manhã, dia da romaria, estão programados por enquanto um desfile de vaqueiros, uma missa e um almoço. Mas pode ser que outras atrações sejam incluídas nos próximos dias. De qualquer forma, haverá uma intensa movimentação de romeiros, e apenas isto justifica a nossa presença neste dia.
Impressões de viagem
Por Verônica Leal.
Piranhas, localizada na estado de Alagoas, é uma cidade histórica, linda, banhada pelo nosso Velho Chico, com paisagens e passeios maravilhosos, além de ótimos trocadilhos. Nossa 64ª Jornada Fotográfica foi contemplada neste lugar incrível.
A viagem começou ás 7:15, com saída da igreja matriz de Petrolina e chegamos em Piranhas por volta de 2 horas da tarde, já fomos direto almoçar na prainha a beira do Rio São Francisco. Depois do almoço aproveitamos para passear pelo centro da cidade, fotografando tudo claro! Em seguida, subimos em um dos mirantes da cidade (existem dois mirantes) e nos deslumbramos com a linda vista. Na descida conhecemos o Café na Torre, uma cafeteria muito charmosa que fica no alto da torre do relógio. Mais tarde fomos para o hotel, descansamos e nos aprontamos para aproveitar a noite. A primeira noite em Piranhas foi espetacular, fomos a praça onde a vida noturna acontece. Um show com Lampiões, Marias Bonitas e doses de Velhas Januárias fez nossa noite feliz.
No dia seguinte, voltamos para o centro antigo de Piranhas. Nossa primeira parada foi para fazer as reservas dos passeios turísticos que iriamos fazer e depois seguimos para o segundo mirante. No alto deste mirante, conhecemos a singela e singular capela do Senhor do Bonfim e apreciamos a linda vista. Posteriormente, visitamos o Centro de Artesanato, Arte e Cultura, e o Museu do Sertão. Fizemos uma pausa para o almoço e seguimos para conhecer a Usina Hidroelérica do Xingó, onde aprendemos um pouco sobre a construção, a importância e como funciona esta hidroelétrica. No final da tarde, voltamos para o Hotel e nos aprontamos para mais uma noite na praça onde tudo acontece. Fechando mais uma noite com muita alegria.
O terceiro dia foi reservado para o passeio no Cangaço Eco Park e a noite para fotografar a Super Lua. Pela manhã pegamos um catamarã e descemos o rio São Francisco rumo ao Cangaço Eco Park, e quando chegarmos fomos direto para a trilha do Cangaço, curiosos para conhecer mais sobre a historia dos Cangaceiros e para ver onde Lampião e Maria Bonita foram mortos. Após a trilha, fomos aproveitar mais deste parque que possui inúmeras atividades recreativas, nadamos no Rio São Francisco e almoçamos. De tarde voltamos para o hotel para nos aprontarmos para fotografar a Super Lua. Ao anoitecer seguimos para o mirante visitado no primeiro dia e esperamos a Lua aparecer, fotografando tudo. E mais uma vez terminamos a noite na praça de Piranhas onde tudo acontece, porém nesta noite de segunda-feira a praça estava mais calma.
No quarto e último dia em Piranhas, acordamos cedo e fomos para nosso derradeiro passeio, os Cânions do São Francisco. Pegamos o catamarã no restaurante Carrancas, na cidade de Canindê de São Francisco, e subimos o Rio São Francisco até um local chamado Paraíso do Talhado. Neste local fizemos mais um passeio de canoa para conhecer mais de perto os Cânions e depois nos banhamos no Velho Chico. Voltamos para o ponto de partida, e seguimos viagem para Petrolina-PE.
Para que não restem dúvidas
Por Suzana Leal.
Jornadeiros: pessoas que gostam de insolação, de super lua, de cangaceiro, de forró, de beber Testardi em copo de plástico, de subir e descer ladeira, de pousadas estranhas, de "comilança", de Sidney Magal, do eiiieiii infiel, de misto com ovo, de banho de rio, de hashtag, de pirraçar... Pessoas sem juizo. =)
Cavalgada e missa
Já estão disponíveis as fotos da 62ª Jornada Fotográfica, realizada no último dia 24 de setembro no Assentamento Nossa Senhora de Fátima no distrito de Rio Jardim, zona rural de Petrolina. Nosso trajeto começa na margem da BR-407, distante cerca de 40Km do centro de Petrolina. Lá, os vaqueiros se reuniram numa escola estadual e teve início a cavalgada de cerca 8Km até o assentamento. O trajeto foi acompanhado de perto pelo nosso reduzido grupo, que não se intimidou com o calor e a poeira para conseguir as suas melhores fotos.
Depois, registramos a chegada da cavalgada no assentamento e também a entrada e apresentação da banda da Petrape no local da cerimônia. Em seguida, temos registros da missa e dos batizados que aconteceram no dia. É a vida e a fé do vaqueiro e dos moradores da zona rural do sertão estampada com muito orgulho e admiração pelo nosso grupo.
Depois, registramos a chegada da cavalgada no assentamento e também a entrada e apresentação da banda da Petrape no local da cerimônia. Em seguida, temos registros da missa e dos batizados que aconteceram no dia. É a vida e a fé do vaqueiro e dos moradores da zona rural do sertão estampada com muito orgulho e admiração pelo nosso grupo.
sábado, 19 de novembro de 2016
Dos caniôns à Grota do Angico
Piranhas, situada na divisa entre Alagoas e Sergipe, possui cerca de 20.000 habitantes, é a única cidade do semi-árido nordestino tombada pelo patrimônio histórico e desfruta de uma localização privilegiada numa espécie de vale que dá acesso às aguas do Velho Chico. E foi justamente para lá que nós nos dirigimos na manhã do dia 12 de novembro, sábado, a fim de promover a 64ª Jornada Fotográfica do Vale do São Francisco.
Embarcamos na nossa van pontualmente às 7:30h, para uma viagem que se estendeu por 6h30m (sendo 5h40m de deslocamento e 50m de paradas). Chegamos em Piranhas pouco depois das 14:00h e fomos direto para o almoço, num dos vários restaurantes que ocupam a orla principal da cidade, conhecida como "Prainha", no centro histórico. Assim, reunimos energia para escalar os 360 degraus da escadaria que leva até o topo de um dos dois mirantes que abraçam a cidade. De lá de cima, pudemos apreciar a magnífica vista do leito do rio se perdendo por entre as montanhas, e também ter uma visão geral da cidade sucumbindo ao anoitecer. Depois de um banho rápido na pousada, retornamos ao centro histórico para jantar e, juntamente com muitos outros turistas e visitantes, curtir a festa que tomava conta do lugar, com direito à show de cangaceiros e cangaceiras, música regional e, finalmente, uma animada quadrilha de São João.
No segundo dia, domingo, fomos logo para uma agência de turismo contratar os passeios de barco dos dois dias seguintes e depois nos pusemos a caminhar e fotografar o centro histórico da cidade. Estivemos no Centro de Artesanato, no Museu do Sertão e também subimos os 270 degraus do segundo mirante. Almoçamos na orla novamente e de tarde fomos conhecer a impressionante Usina de Xingó, de onde retornamos com o sol de despedindo. De noite voltamos ao centro, ainda animado, com música brasileira e bares e restaurantes à pleno vapor, porém com menos pessoas do que na véspera.
Começamos o nosso terceiro dia de Jornada debaixo de muito sol e bastante excitados com a perspectiva do passeio de catamarã (com partida às 9:00h) que nos levaria até o Cangaço Eco Parque, distante cerca de 11Km da cidade (~40m de viagem), rio abaixo e do lado de Sergipe (município de Poço Redondo). Lá, encontramos um local de lazer muito bonito e organizado, onde tomamos banho de rio numa área segura, bebemos cervejas e almoçamos. Mas a atração principal foi a trilha, de cerca de 4Km (ida e volta), até o local conhecido como "Grota do Angico", onde Lampião, Maria Bonita e o seu bando foram capturados e decapitados em 1938. Tudo isso com o acompanhamento de guias que reviveram os fatos históricos para nós antes, durante e depois da trilha. Difícil mesmo foi suportar o sol e o calor da caminhada pela caatinga, mas o banho de rio na volta conseguiu repor as nossas forças.
Chegamos de volta à Prainha por volta das 15:00h, e fomos direto para a pousada tomar banho e trocar de roupa. Afinal de contas, era dia de super lua e precisávamos estar à postos antes dela aparecer no horizonte. Corremos e ainda tivemos tempo de ir conhecer o restaurante Caboclo D´Água, com vista privilegiada para a barragem de Xingó. Em seguida, seguimos para o alto de um dos mirantes, de volta no centro histórico, e ficamos de prontidão para assistir o clarão alaranjado da lua que despontava por trás de uma das montanhas onde está situada Piranhas. De um lado a lua aparecia grande e muito iluminada, e do outro a cidade acendia as suas luzes amarelas ao mesmo tempo em que o rio, azulado, criava um contraste de cores marcante. Descemos as escadarias e jantamos, mais uma vez, no centro histórico, ainda um pouco mais vazio do que na noite anterior. Chegamos na pousada com disposição para consumir, em bancos e cadeiras do lado de fora da mesma, uma garrafa do premiado vinho Testardi, levado pelo nosso amigo Cristiano. Apesar da conversa animada, estávamos exaustos e não demoramos a pegar no sono.
Nosso quarto e último dia foi igualmente bem aproveitado: acordamos cedo e fomos até o restaurante Karranca´s, no lago formado pela barragem, e de onde partiria o catamarã que nos levaria até os famosos caniôns do São Francisco, dessa vez num percurso um pouco mais longo (16Km rio acima, cerca de 1h de viagem). Partimos às 9:30 e navegamos pela vastidão do lago artificial, apreciando as elevações rochosas que nos circundavam e usufruindo do excelente serviço de bordo. Quando chegamos ao nosso destino, estávamos entre paredões de grande altura e beleza, e lá fizemos inicialmente um passeio em pequenas canoas por entre estreitos canais. Depois, curtimos as geladas águas do Velho Chico numa área delimitada e em total segurança. Saímos de lá às 11:30h e chegamos no atracadouro às 12:30, já com saudades do lindo visual, do frio da água, das brincadeiras e do vento no rosto. Fomos então almoçar no restaurante Lampião, próximo do centro histórico, e de lá tomamos a estrada em direção à Petrolina. Partimos por volta das 15:00h, paramos na beira da estrada em Petrolândia para tomar um espumante gelado levado pelo Cristiano, e chegamos em casa pouco depois das 21:00h.
Foi uma viagem excepcional, tanto do ponto de vista cultural quanto do ponto de vista das belezas naturais. Tudo isso, temos certeza, está gravado com grande talento e competência nos cartões de memória do nosso grupo de 13 jornadeiros que participou desta etapa. Afinal de contas, motivos e paisagens não apenas não faltaram como desfilaram com grande abundância pela nossa frente, do primeiro ao último minuto em que tivemos o privilégio de conhecer e passear por Piranhas e pela sua história.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Convocação para a 64ª Jornada Fotográfica - Piranhas
O lugar é considerado muito bonito por todos que o conhecem, não apenas por causa da arquitetura das suas casas mas também por causa da beleza da região, do rio São Francisco e dos cânions que o mesmo forma no seu entorno. Além disso, Piranhas tem uma história muito associada ao cangaço.
Nós sairemos de Petrolina (da praça do Centenário) às 7:00h do dia 12 e temos chegada prevista para o mesmo local no dia 15 às 21:00h. Os dias 12 e 15 serão dedicados à viagem de ida e de volta, que deverá consumir cerca de 8 horas, incluindo paradas e almoço. A nossa permanência em Piranhas se dará nos dias 13 e 14, quando procuraremos visitar os locais de interesse e, eventualmente, fazer um passeio pago ou outro. A programação destes dois dias será definida em breve e poderá incluir passeio de barco pelos caniôns da região.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Caldeirões e argolinhas
Aqui estão as imagens da 61ª Jornada Fotográfica realizada no último mês de agosto na Fazenda Atoleiro, zona rural de Juazeiro (BA). Conheça não apenas a missa, mas também os caldeirões, o forró e a corrida de argolinhas que movimentaram aquele domingo de muito calor e repleto de vaqueiros, temas e situações que encantaram os nossos olhos. Ficam aqui, mais uma vez, os nossos agradecimentos para Dilma e seu Mundinho.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Vaqueirama em Serrita
Aqui estão elas: as fotos da maior, mais antiga e mais importante Missa do Vaqueiro de todo o Brasil, a Missa do Vaqueiro de Serrita em Pernambuco. Nesta edição, ocorrida em julho de 2016, é possível apreciar a valentia dos vaqueiros na Pega de Boi, e também a dimensão e a riqueza da cerimônia religiosa, totalmente conectada com as tradições locais e, naturalmente, farto material para as lentes dos nossos jornadeiros. Bom proveito!
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Jegue é muito mais divertido do que boi
Depois de um pequeno desencontro provocado pela entrada em vigor do horário de verão em outras partes do país (culpa deste que aqui escreve), partimos para a fazenda onde seria realizada a Pega de Jegue, durante a 63ª Jornada Fotográfica, por volta das 7:30h da manhã. O local, próximo do Assentamento Nossa Senhora de Fátima, em Rio Jardim, onde aconteceu a Jornada anterior, pode ser conferido neste mapa.
Chegamos lá antes das 9:00h, depois de 40Km de BR-407 e mais 8Km de um acesso de terra localizado no Km 90 da mesma. Fizemos uma parada para algumas fotos oficiais na entrada da fazenda, e em seguida estacionamos o carro onde foi possível encontrar um pouco de sombra, junto das barracas que ainda estavam sendo montadas para servir café da manhã e almoço.
Acompanhamos o movimento e a chegada dos vaqueiros, ao mesmo tempo em que aproveitamos para fotografar os mais de 50 jegues que já se encontravam reunidos para o início da competição. Era por volta das 11:00h quando tudo começou de verdade.
Diferente das Pegas de Boi, a Pega de Jegue é mais demorada pois o jegue dá muito mais trabalho para ser capturado pelo vaqueiro. Assim, o público presente se diverte mais também e a situação toda fica muito mais interessante para o trabalho fotográfico. Além disso, o terreno descampado favorece, e muito, a captura de boas imagens.
Enquanto alguns dos nossos se aventuravam pela caatinga adentro, em busca dos melhores ângulos, os outros disparavam em locais mais protegidos, junto ou atrás de cercas.
O sol, o calor e a poeira castigaram muito ao longo do dia. Mesmo assim, resistimos bravamente, fizemos a nossa refeição numa cozinha improvisada no meio da caatinga e continuamos clicando na parte da tarde, Já exaustos, alguns de nós ainda fotografaram a entrega dos prêmios por volta das 17:00h, quando o entorno resplandecia no dourado do sol que se despedia.
Chegamos cansados mas ainda tivemos ânimo e energia para comer uma pizza no início da noite, e discutir detalhes da festa de aniversário que se aproxima.
Mais uma vez, deixo aqui registrado o agradecimento para o Wellington (Jesus), do Grupo Veneza, que idealizou e organizou mais um evento de grande relevância cultural. Ele sempre se lembra do grupo, faz questão da nossa presença e provê todas as condições para tenhamos o máximo de conforto, o que nos deixa muito honrados.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Noites sertanejas
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Convocação para a 63ª Jornada Fotográfica - Pega de Jegue
Neste dia será realizada a 1ª Pega de Jegue, competição inspirada nas já conhecidas Pegas de Boi que tivemos a oportunidade de fotografar anteriormente. Será um momento único para o nosso olhar sobre a cultura local, pois trata-se de um evento exclusivo e inédito na região, no sertão e quiçá no mundo!
Nós iremos com os nossos próprios veículos, e por isso precisaremos saber não apenas quem pretende participar, mas também se poderá ir de carro e oferecer vagas no mesmo. O encontro será na praça do Centenário (centro de Petrolina, ao lado da igreja Matriz), de onde partiremos às 7:00h da manhã do domingo. A programação inclui café da manhã, Pega de Jegue, almoço e Pega de Jegue novamente. O café da manhã e o almoço estão sendo oferecidos sem custo para os participantes do nosso grupo.
A previsão é que a competição termine por volta das 17:00h, depois da premiação dos vencedores. Sendo assim, estamos planejando o nosso retorno para algo em torno de 17:30h, com chegada em Petrolina estimada para às 18:30h.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Pequeno paraíso
Poço de Fora, o distrito do município de Curaçá (BA) que foi visitado pelo nosso grupo em maio deste ano, é mesmo um pequeno paraíso. E, para provar, aqui estão as fotos selecionadas daquela Jornada inesquecível: a exuberância da flora e da fauna, o encanto do Poço Grande, a singeleza do povoado, a história presente nas edificações antigas e as lindas paisagens colhidas no alto do cruzeiro. Quem não conhece precisa ir. Quem já conhece está, com certeza, contando os dias para poder voltar.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Cavalgada e Missa em Pernambuco quase Bahia
O dia começou cedo, ao mesmo tempo em que o sol emitia os seus primeiros sinais. Nos reunimos às 5:30 na praça do Centenário e partimos logo em seguida, em dois carros, para o assentamento Nossa Senhora de Fátima, localizado cerca de 50Km do centro de Petrolina e situado a apenas 1,5Km da divisa entre Pernambuco e Bahia.
Lá, procuramos identificar os nossos contatos e aguardamos pelo ônibus que nos levaria de volta até o asfalto, para a escola de onde partiria a calvagada. As coisas não sairam exatamente como o planejado, pois poucos vaqueiros compareceram à cavalgada e não havia o prometido carro aberto para que pudéssemos acompanhar e fotografar ao mesmo tempo. Ainda assim, tomamos café da manhã e seguimos a cavalgada em dois carros fechados (um deles o carro de som onde estava o aboiador), fazendo paradas no caminho de terra para fotografar.
Uma vez no assentamento, registramos a chegada dos vaqueiros com a fanfarra do Petrape, assistimos a missa e os batizados, e finalmente almoçamos. Tudo, naturalmente, bastante explorado em termos fotográficos, apesar do sol e do calor intensos.
Depois do almoço, voltamos aos nossos carros e fizemos o caminho de volta, chegando em Petrolina por volta das 15:00h.
Deixamos aqui registradas as boas-vindas aos novatos Simone, Guinter e Marinoel. Também, os nossos agradecimentos para o Wellington, que sempre nos mantém informados de eventos de interesse do grupo e não mede esforços para que tudo corra da melhor forma possível, sempre.
Nas fotos acima, (i) aguardando a saída da cavalgada na estrada, (ii) recebendo a cavalgada no assentamento, já quase ao término da mesma, (iii) posando um pouco antes do início da missa e (iv) confraternizando com Lourival Aboiador, ao término da missa, durante uma das suas inúmeras performances.
Lá, procuramos identificar os nossos contatos e aguardamos pelo ônibus que nos levaria de volta até o asfalto, para a escola de onde partiria a calvagada. As coisas não sairam exatamente como o planejado, pois poucos vaqueiros compareceram à cavalgada e não havia o prometido carro aberto para que pudéssemos acompanhar e fotografar ao mesmo tempo. Ainda assim, tomamos café da manhã e seguimos a cavalgada em dois carros fechados (um deles o carro de som onde estava o aboiador), fazendo paradas no caminho de terra para fotografar.
Uma vez no assentamento, registramos a chegada dos vaqueiros com a fanfarra do Petrape, assistimos a missa e os batizados, e finalmente almoçamos. Tudo, naturalmente, bastante explorado em termos fotográficos, apesar do sol e do calor intensos.
Depois do almoço, voltamos aos nossos carros e fizemos o caminho de volta, chegando em Petrolina por volta das 15:00h.
Deixamos aqui registradas as boas-vindas aos novatos Simone, Guinter e Marinoel. Também, os nossos agradecimentos para o Wellington, que sempre nos mantém informados de eventos de interesse do grupo e não mede esforços para que tudo corra da melhor forma possível, sempre.
Nas fotos acima, (i) aguardando a saída da cavalgada na estrada, (ii) recebendo a cavalgada no assentamento, já quase ao término da mesma, (iii) posando um pouco antes do início da missa e (iv) confraternizando com Lourival Aboiador, ao término da missa, durante uma das suas inúmeras performances.
domingo, 18 de setembro de 2016
Convocação para a 62ª Jornada Fotográfica - Festa do Vaqueiro no Assentamento Nossa Senhora de Fátima
A 62ª Jornada Fotográfica acontecerá no próximo dia 24 de setembro, sábado, durante a 6ª Festa do Vaqueiro no assentamento Nossa Senhora de Fátima (antiga Fazenda Veneza).
A programação compreende (i) concentração em frente à escola Dr. José Araújo de Souza (Rio Jardim, BR-407), onde será servido café da manhã; (ii) cavalgada de 10Km com a presença de aboiadores; (iii) apresentação da Orquestra Filarmônica 21 de setembro; (iv) Missa do Vaqueiro com batismo; (v) almoço para vaqueiros e convidados.
A concentração terá início às 7:00h, por isso deveremos estar lá neste horário. Por outro lado, a fim de que possamos ter liberdade para fotografar a cavalgada e ainda assim estar de volta aos nossos veículos depois da mesma, o esquema será o seguinte: nós iremos inicialmente (de carro) até a vila onde acontecerão os eventos programados para depois da cavalgada, de lá nós seremos transportados pela organização do evento para o local da concentração, de onde então acompanharemos a cavalgada em cima de caminhões e pick-ups.
Não haverá custo algum. O café da manhã e o almoço serão gratuitos para os participantes do grupo. Aliás, a nossa participação está sendo aguardada com ansiedade e já foi até divulgada no cartaz do evento.
A programação compreende (i) concentração em frente à escola Dr. José Araújo de Souza (Rio Jardim, BR-407), onde será servido café da manhã; (ii) cavalgada de 10Km com a presença de aboiadores; (iii) apresentação da Orquestra Filarmônica 21 de setembro; (iv) Missa do Vaqueiro com batismo; (v) almoço para vaqueiros e convidados.
A concentração terá início às 7:00h, por isso deveremos estar lá neste horário. Por outro lado, a fim de que possamos ter liberdade para fotografar a cavalgada e ainda assim estar de volta aos nossos veículos depois da mesma, o esquema será o seguinte: nós iremos inicialmente (de carro) até a vila onde acontecerão os eventos programados para depois da cavalgada, de lá nós seremos transportados pela organização do evento para o local da concentração, de onde então acompanharemos a cavalgada em cima de caminhões e pick-ups.
Não haverá custo algum. O café da manhã e o almoço serão gratuitos para os participantes do grupo. Aliás, a nossa participação está sendo aguardada com ansiedade e já foi até divulgada no cartaz do evento.
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Missa, argolinhas e forró
Dessa vez o espírito jornadeiro esteve presente através de apenas três representantes. Mas nem por isso a 61ª Jornada Fotográfica, ocorrida na Missa do Vaqueiro realizada na Fazenda Atoleiro neste último sábado, deixou de ser interessante, divertida e provida de um universo imagético rico e diverso.
Chegamos de carro por volta das 9:00h e fomos logo conhecer o espaço da festa e algumas das pessoas que já estavam circulando por lá. Enquanto o movimento maior não começava, aproveitamos para explorar os caldeirões rochosos situados ao fundo do descampado onde ocorreria o evento.
A Missa do Vaqueiro foi celebrada às 10:00 pelo padre Carlos, de Carnaíba do Sertão. Na parte da tarde houve uma corrida de argolinhas e, na parte da noite, um forró. A missa em si não é um evento de grandes proporções, mas ainda assim reúne algumas dezenas de vaqueiros que vem de sítios e fazendas próximas.
Depois da missa, os vaqueiros e visitantes fizeram uma pausa para o almoço, que se estendeu em longas e agitadas conversas, ao som de um animado trio de forró, até o meio da tarde. Tanto durante a missa como neste almoço prolongado, fomos brindados com os aboios do seu Mundinho, um dos mais importantes e conhecidos vaqueiros da região. Uma barraca do Adilsão, da loja Coisas do Sertão, comercializava itens como chapéus de couro, perneiras, arreios e outros acessórios para vaqueiros e curiosos. Quando o sol perdeu o vigor teve início a corrida de argolinhas, foi para lá que se deslocaram todos. Enquanto a noite se aproximava, muitas outras pessoas iam chegando para participar do forró que seguiria noite adentro.
Saimos de lá debaixo de um céu repleto de tons azulados e amarelados intensos, minutos antes de a escuridãotomar conta do local e embalar os vaqueiros e visitantes que ainda mostravam disposição para dançar depois de um dia debaixo de sol escaldante e muita poeira.
Registramos aqui os nossos agradecimentos para Dilma Macêdo, por nos informar do evento e também por nos receber no local no dia, assim como ao Seu Mundinho, um anfitrião igualmente gentil e atencioso.
sábado, 30 de julho de 2016
Trabalho em toda parte
Aqui estão as fotos da 57ª Jornada Fotográfica realizada no último dia 30 de abril no centro de Juazeiro (BA) num sábado de manhã, véspera do Dia do Trabalho. A ideia era fotografar os trabalhadores da cidade e os seus locais de trabalho. E aqui estão eles, ou pelo menos uma boa mostra do que encontramos pelo caminho: as vendedoras das lojas, inclusive aquelas que desempenham a difícil tarefa de atrais clientes para o seu interior, o farmacêutico, o açougueiro, o sapateiro, o barbeiro, a cabelereira, as manicures, o chaveiro, as fiscais da Zona Azul, as limpadoras das ruas e calçadas, os garçons, os moto-taxistas, os motoristas de ônibus, os barqueiros, os eletricistas, os pedreiros e os reparadores da grande embarcação abandonada.
Mais há mais, muito mais. Há também o trabalho informal, o comércio, de rua, os carrinhos de comida, os lavadores de carros, os carregadores, a cozinheira, o artesão e, é claro, os pescadores. Tudo isso num grande panorama que revela o empenho e a dedicação do juazeirense ao trabalho, mesmo no final de semana. Não é à toa que Juazeiro foi a terceira cidade que mais criou empregos no primeiro semestre deste ano. Estão todos de parabéns, fotógrafos e trabalhadores!
Mais há mais, muito mais. Há também o trabalho informal, o comércio, de rua, os carrinhos de comida, os lavadores de carros, os carregadores, a cozinheira, o artesão e, é claro, os pescadores. Tudo isso num grande panorama que revela o empenho e a dedicação do juazeirense ao trabalho, mesmo no final de semana. Não é à toa que Juazeiro foi a terceira cidade que mais criou empregos no primeiro semestre deste ano. Estão todos de parabéns, fotógrafos e trabalhadores!
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Convocação para a 61ª Jornada Fotográfica - Missa do Vaqueiro na Fazenda Atoleiro
A primeira Jornada do segundo semestre acontecerá no próximo dia 06 de agosto, sábado, na Fazenda Atoleiro em Juazeiro. Neste dia haverá, a partir das 10:00h, uma Missa do Vaqueiro que já é tradicional na região. Depois será servido um almoço (gratuito para todos os presentes, inclusive nós) e de tarde haverá um forró.
Nós sairemos da praça do Centenário (situada ao lado da igreja Matriz de Petrolina) às 7:30h em direção à Fazenda Atoleiro, em tempo de acompanhar a chegada dos vaqueiros. Como o local não é distante, iremos com nossos próprios veículos. Por isso, é importante que quem desejar ir confirme presença e, se possível, disponibilize vagas para levar os demais jornadeiros.
O acesso à Fazenda Atoleiro é feito pela BR-407, no sentido Salvador. Do início da ponte Presidente Dutra (em Petrolina) até este acesso são 14Km. Depois, são mais 2Km em estrada de terra até o local da missa. Em caso de dúvidas, vejam o mapa aqui.
Em princípio a ideia é ficar lá até o final do dia. Quem quiser poderá voltar antes, desde que tenha transporte garantido e não precise levar ninguém de volta. Quem não puder ir de manhã e quiser ir mais tarde também poderá fazê-lo.
Todos deverão levar bastante água e lanches para consumo durante manhã e tarde, além da habitual proteção solar.
terça-feira, 26 de julho de 2016
Revivendo Luiz Gonzaga em Serrita
Foto: Anônimo
Foto: Anônimo
Foto: Anônimo
Foto: Teones
Foto: Teones
Por ser muito famosa e importante, esta era uma Jornada desejada há muito tempo. Como a Missa do Vaqueiro em Serrita acontece sempre no mês de julho, e este mês, juntamente com janeiro, são os nossos recessos, não tinha sido possível organizar uma Jornada até lá até o momento. Mas neste ano foi diferente e resolvemos deixar de lado o recesso para poder comparecer ao evento. E que evento!
Partimos num grupo pequeno, formado por apenas 8 jornadeiros, às 8:00h da manhã do sábado. Quatro horas depois, chegávamos em Moreilândia onde ficava o Hotel Santa Terezinha, onde nos hospedamos. Nos acomodamos nos dois quartos que nos foram reservados e almoçamos por lá mesmo. Logo em seguida, ansiosos que estávamos, fomos procurar algum evento relacionado à festa e encontramos uma Pega de Boi nas proximidades do Parque Estadual João Cancio, onde a festa e a missa são realizadas.
Ao chegarmos no local onde a Pega de Boi era realizada, fomos logo recebidos com uma ventania de terra e poeira que nos mostrou como seria o restante da tarde. Debaixo de um sol muito forte, nos aproximamos das dezenas de vaqueiros e curiosos que se aglomeravam no local improvisado de onde vaqueiros e bois saiam em disparada à caatinga. Um locutor se esgoelava do alto de uma torre de madeira, enquanto comandava de forma nervosa as disparadas e chegadas. Do lado de baixo, os vaqueiros saiam correndo e voltavam, invariavelmente, com feridas à mostra e o sangue correndo em alguma parte do corpo. Ficamos por lá até por volta das 16:30h, e depois fomos conhecer o Parque, nas proximidades.
No Parque, visitamos as barracas de alimentação, as barracas de artefatos de couro e ainda tivemos a chance de presenciar uma vaquejada. Depois, assistimos à premiação dos vencedores da Pega de Boi (R$1.000,00 para o 1º colocado, com 24 segundos) e sentamos para comer um bode com cerveja. O céu do final de tarde estava deslumbrante e deve ter rendido ótimas fotos. Já era por volta de 20:00 quando retornamos para o nosso hotel. Nada de descanso, no entanto. Tomamos (nem todos...) um banho de água gelada e saimos para procurar um local para jantar. Acabamos escolhendo uma pizzaria num local deserto, mas valeu pela conversa e pelas situações inusitadas, como por exemplo pedir H2O para a atendente e receber uma garrafa de água mineral - situação que rendeu muitas piadas e ótimas risadas durante todo o restante da viagem, até a volta.
O domingo começou cedo. Levantamos às 6:00h, tomamos café e chegamos no Parque antes das 8:00h. Os vaqueiros foram chegados aos poucos, e todo esse movimento permitiu boas fotos. Eram 10:00 quando finalmente a missa teve início, depois que vaqueiros e os seus cavalos se alinharam na parte central do grande terreno circular, palco principal do lugar. Foi uma missa longa, com 2 horas de duração, e belíssima. Estavam presentes o bispo, padres, o Coral de Aboios de Serrita, Jambinho e sua sanfona, Josildo Sá e uma grande quantidade de assessores, ajudantes, coroinhas e tantos outros. A leitura de trechos da bíblia era intercalada com música ao vivo, aboios de Pedro Bandeira (um dos fundadores da missa), sermões do bispo, interações com os vaqueiros, a tradicional entrega de objetos do vaqueiro para a benção dos padres, a comunhão e muito mais - tudo assistido e acompanhado com grande vibração por vaqueiros e visitantes. Uma legião de fotógrafos, nós incluídos, se espremia para conseguir os melhores ângulos em cada uma dessas situações.
Depois do final da missa, por volta de 12:30h, ainda tivemos a oportunidade de conversar e tirar fotos com o Josildo Sá e também o Truvão (dono daquele famoso touro que está presente em todos os eventos de vaqueiros da região). Antes de sair do Parque, fomos às compras e incorporamos na bagagem chapéus de couro, perneiras e outros itens que eram comercializados nas barracas instaladas lá dentro.
Decididos a almoçar em Serrita, já no retorno para Petolina, precisamos mudar de planos em função da grande agitação que dominava a cidade, ainda por conta da festa no Parque que já tinha ficado 30Km para trás. Assim, seguimos um pouco mais para a frente, decididos a parar para almoçar em Parnamirim. No meio do caminho, vivemos uma experiência única quando decidimos parar a van no acostamento da rodovia, sair para a caatinga e abrir o espumante gelado levado pela Ana Rita. Depois de vários brindes e muitas fotos, e alegres pelo consumo daquela maravilhosa garrafa, entramos no ônibus fomos finalmente almoçar em Parnamirim. Depois do almoço, o sono tomou conta da van e deixou para trás todas as risadas e brincadeiras que eram o tom até então. Chegamos em Petrolina um pouco depois das 18:00h, muito felizes e recompensados com o final de semana intenso e emocionante vivido na companhia dos amigos.
Deixamos aqui registrados os nossos agradecimentos para o nosso piloto Teones, que além de extremamente cordial, simpático e atencioso, dirigiu com grande segurança durante todo o tempo e ainda resolveu situações de negociação com terceiros com grande habilidade, em favor do grupo!
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