Expedições mensais de exploração e documentação das belezas naturais, das atrações turísticas, do estilo de vida, das tradições, da história e da cultura no sertão nordestino e no Vale do São Francisco.
sábado, 27 de dezembro de 2014
44 na 44ª, parte 2
Dando continuidade à lista de eventos inéditos desta Jornada, devemos acrescentar o recebimento de dois textos com relatos e impressões pessoais sobre a mesma. O anterior, de Flavia Ramos, já está publicado em outra postagem. O que segue abaixo foi escrito por Lara Micol e Monique Rios, a quem agradeço desde já pela iniciativa. A foto de cima é de Itamar Maia, e as duas seguintes são de Patrícia Telles.
Por Lara Micol e Monique Rios
Depois de muitos cliques no ano de 2014 a última jornada não poderia ser nada menos que memorável. Com 44 jornadeiros, chuva, jabutis, periquitos, frio, churrasco, chocolate suíço, cerveja e uma vista linda no parque Sete passagens em Miguel Calmon. Foram dois dias com histórias de uma gente que ama estar junto e fotografar.
Saímos de Petrolina – PE às 06h50min já sentido falta daqueles que não puderam ir, mas que estiveram sempre presentes nas rodas de conversa. A turma ficou divida em dois ônibus e um carro particular, com bastante algazarra na estrada. Fizemos uma parada em Jacobina para almoçar no restaurante Rancho Catarinense e depois seguir para o parque, chegando lá praticamente ocupamos o campi inteiro com barracas e gargalhadas.
Por volta das 15:30 fizemos a primeira trilha na Cachoeira do Jajaí,que tem esse nome em homenagem a um garimpeiro que se suicidou nela. Onde alguns jornadeiros levaram um pequeno susto por achar que a trilha era mais leve, coisa que se dissipou quando chegamos ao destino e na volta quando já estavam acostumados com o trajeto. Com alguns tombos, banho gelado a volta ainda rendeu uma bela vista no mirante que também recebe o nome de Jajaí.
A noite, depois de uma fila enorme na hora do banho, ficamos reunidos ao redor da fogueira, com espetinhos, pão, cerveja, embalados pelo forró concedido pela caixa de som em formato de gato de Roberto e pelo celular de Laércio, já que a promessa de alguns de levar o violão para viagem não foi cumprida. E mesmo a chuva, vento e cansaço da viagem não diminuíram a empolgação de todos e de alguns que ficaram até de madrugada.
No domingo o grupo foi dividido em três: o primeiro ficou no local do campi, pois não estava com energia para fazer uma trilha, mas um dos guias o levou para uma Cachoeira da Garganta que fica a 20 minutos de lá e segundo os mesmos é o lugar mais bonito do parque. O segundo grupo foi para o Vale do Dandá, e teve a companhia do amigo Luciano e do nosso mais novo simpatizante, o português Rui Lima. O vale tem uma trilha leve, mas longa e ao final o presente de uma vista linda. Já o terceiro grupo, mais corajoso, encarou uma trilha mais hard em direção a Cachoeira do Urubu, mas o cansaço não desfez o sorriso dos que se aventuraram na trilha.
Com aventura mais suave ou pesada o que valeu mais que a vista, o banho gelado, o frio da noite. Foi mesmo o encontro, as risadas a vontade de acampar mais vezes e de ficar junto desse povo que ama se divertir e que nunca se cansa de falar sobre fotografia, esse elemento que nos une e que tentamos entender. E mesmo tendo ficado sem almoço não perdemos a vontade de fotografar mais e mais. Aguardamos os diversos pontos de vista e um material lindo desses 44 olhares.
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