Da feira ao cemitério

Dessa vez o grupo foi pequeno (apenas oito pessoas) mas a animação foi a mesma de sempre. Partimos às 7:20h do sábado e chegamos de volta às 20:30h do domingo. Nesse meio tempo, dirigimos cerca de 600Km (nos carros de Angela e Luciana), ida e volta até Belém de São Francisco e Floresta.

No sábado, assim que chegamos em Belém de São Francisco, visitamos a feira livre e o mercado local, onde fotografamos feirantes, o público e o comércio com seus açougues típicos. Lá conhecemos D. Isabel, uma grande e animadíssima figura, comerciante de macaxeira, e a D. Albertina, que imediatamente se aproximou e nos convidou para a sua casa.

Depois de almoçar no único restaurante aberto (sem direito à cerveja nem sobremesa), fomos ao Museu Elisio Caribé, que abriu as portas exclusivamente para nós, após um esforço pessoal e uma grande gentileza da professora Tercina, da FACESF. Lá tivemos ainda a companhia dos professores Juciano e Wanderley, que depois nos levaram por um passeio de barco pelo rio e finalmente por uma esticada até o porto da barra, onde saboreamos um peixe e fizemos o registro do belo final de tarde. Não deu para ir na igreja antiga, nem no cemitério ou no balneário, que vão ficar para uma próxima vez.

Sol posto, seguimos por mais 45Km até Floresta, numa estrada repleta de jumentos no asfalto e no acostamento. Um perigo devidamente compensado pela atenção e destreza dos nossos motoristas.

Ao chegar, nos hospedamos no Hotel Floresta e fomos comer a pizza ao lado da Igreja do Rosário, no centro histórico. Depois disso, hora de repousar (pelo menos para alguns...).  No dia seguinte, visitamos o cemitério celebrado por João Cabral de Melo Neto, a Capela das Três Marias (onde estão enterradas as três irmãs de mesmo nome, assinadas no início do século XX e supostamente milagrosas), o centro histórico, o Poço das Pedras no rio Pajeú e também ao Alto da Ermida. Não deu para conhecer as pinturas rupestres nem o cemitério, que vão ficar também para uma próxima oportunidade.

Além das boas fotos em todos esses locais, colhemos também uma excelente impressão dos habitantes dessas duas cidades, que foram extremamente acolhedores conosco, nos abriram portas e portões, nos conduziram para um lado e para o outro, nos deram dicas e explicações preciosas e se mostraram gentis e solícitos o tempo todo. A todos vocês, o nosso muito obrigado! Em breve retribuiremos com as nossas fotos.