Tudo começou na noite de sexta-feira, quando nos reunimos na cidade para pegar a van que iria nos levar pela Estrada da Tapera até a travessia da Ilha do Rodeadouro. Depois de uns 20 minutos de viagem já estávamos a bordo da barca do sr. Gildo (Almizão) para então, depois de outros 10 minutos de contemplação da noite no rio, nos colocarmos novamente em marcha até o local do acampamento. Barracas montadas debaixo de grandes mangueiras, chegou a hora de sacar as máquinas fotográficas e aproveitar a escuridão e a luz seletiva ou produzida para fazer imagens diferenciadas. Quando o cansaço bateu, foi a vez de compartilhar o silêncio da noite com os moradores que latiam e cantavam sem parar. Na manhã seguinte, as mangas estiveram na mesa do café e não tardamos a começar clicar, aproveitando o deserto do dia recém-começado, revelando a beleza dessa ilha quase urbana. Deserto que não duraria muito, pois em breve começavam a chegar as barcas lotadas de Juazeiro e Petrolina, aumentando a densidade humana do local e diversificando, por outro lado, a riqueza do material que viria a ser fotografado ao longo do dia. Água do rio bastante fria, sol e areia escaldantes, cerveja geladíssima, peixe grelhado na mesa, conversas animadas, muitas risadas e fotografias sobre os mais variados temas. Assim transcorreu o sábado até por volta das 17:00hs, quando os últimos jornadeiros recolheram os seus equipamentos e tomaram o rumo de casa.
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