Depois de um pequeno desencontro provocado pela entrada em vigor do horário de verão em outras partes do país (culpa deste que aqui escreve), partimos para a fazenda onde seria realizada a Pega de Jegue, durante a 63ª Jornada Fotográfica, por volta das 7:30h da manhã. O local, próximo do Assentamento Nossa Senhora de Fátima, em Rio Jardim, onde aconteceu a Jornada anterior, pode ser conferido neste mapa.
Chegamos lá antes das 9:00h, depois de 40Km de BR-407 e mais 8Km de um acesso de terra localizado no Km 90 da mesma. Fizemos uma parada para algumas fotos oficiais na entrada da fazenda, e em seguida estacionamos o carro onde foi possível encontrar um pouco de sombra, junto das barracas que ainda estavam sendo montadas para servir café da manhã e almoço.
Acompanhamos o movimento e a chegada dos vaqueiros, ao mesmo tempo em que aproveitamos para fotografar os mais de 50 jegues que já se encontravam reunidos para o início da competição. Era por volta das 11:00h quando tudo começou de verdade.
Diferente das Pegas de Boi, a Pega de Jegue é mais demorada pois o jegue dá muito mais trabalho para ser capturado pelo vaqueiro. Assim, o público presente se diverte mais também e a situação toda fica muito mais interessante para o trabalho fotográfico. Além disso, o terreno descampado favorece, e muito, a captura de boas imagens.
Enquanto alguns dos nossos se aventuravam pela caatinga adentro, em busca dos melhores ângulos, os outros disparavam em locais mais protegidos, junto ou atrás de cercas.
O sol, o calor e a poeira castigaram muito ao longo do dia. Mesmo assim, resistimos bravamente, fizemos a nossa refeição numa cozinha improvisada no meio da caatinga e continuamos clicando na parte da tarde, Já exaustos, alguns de nós ainda fotografaram a entrega dos prêmios por volta das 17:00h, quando o entorno resplandecia no dourado do sol que se despedia.
Chegamos cansados mas ainda tivemos ânimo e energia para comer uma pizza no início da noite, e discutir detalhes da festa de aniversário que se aproxima.
Mais uma vez, deixo aqui registrado o agradecimento para o Wellington (Jesus), do Grupo Veneza, que idealizou e organizou mais um evento de grande relevância cultural. Ele sempre se lembra do grupo, faz questão da nossa presença e provê todas as condições para tenhamos o máximo de conforto, o que nos deixa muito honrados.