Expedições mensais de exploração e documentação das belezas naturais, das atrações turísticas, do estilo de vida, das tradições, da história e da cultura no sertão nordestino e no Vale do São Francisco.
domingo, 25 de outubro de 2015
Contrastes e harmonia
Nada mais adequado do que uma Jornada Fotográfica na orla de Petrolina para celebrar o 120º aniversário da cidade. A Jornada, que aconteceu no último dia 20 de setembro, portanto na véspera do aniversário, traz um retrato da paisagem e da vida dominical neste trecho que é um dos cartões postais da cidade e onde convivem, lado a lado o luxo e a miséria, a sofisticação e a simplicidade, a modernidade e os tempos passados.
Das carrancas, esculturas e ilustrações que decoram a região, passando pela ponte Presidente Dutra e pela Ilha do Fogo, as imagens desta seleção mostram ainda as pessoas aproveitando para relaxar e curtindo os seus locais favoritos, cada um da sua maneira. Não resta dúvida de que se trata de um local de grandes contrastes, repleto de possibilidades, onde o convívio é harmonioso e oferece espaço para todos, sozinhos ou com as suas companhias preferidas. Curtam as fotografias e parabéns para os 20 jornadeiros que contribuíram com as suas imagens para esta edição!
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Fotos da 50ª Jornada Fotográfica
Para visualizar as fotos da 50ª Jornada Fotográfica realizada nos dias 15 e 16 de agosto de 2015, em Salgueiro, clique aqui. Nessa edição é possível conferir as principais atrações da cidade, sendo que especial atençao foi dada ao povoado de Conceição das Crioulas, comunidade remanescente de quilombo situada na zona rural de Salgueiro.
Nossos agradecimentos especiais para Rilmar Cantarelli, diretor de turismo da cidade que ajudou no planejamento e realização da Jornada, assim com D. Lurdinha, que recebeu e acompanhou o grupo durante a visita ao povoado.
Explorando Salgueiro e Conceição das Crioulas
(Fotografias Fabio Neto)
Por Flavia Ramos
Era manhã do sábado, dia 15/08, quando os 24 participantes da 50ª Jornada embarcaram no micro-ônibus com destino a Salgueiro. Muita animação e expectativa nos acompanhavam. Parada em Orocó para tomar o café da manhã, com direito a um delicioso pastel de queijo coalho muito bem servido.
Salgueiro nos recebeu com uma garoa gostosa e temperatura muito agradável, mas os pingos da chuva preocuparam os jornadeiros ávidos para colocar suas máquinas em ação. Desembarque no hotel para deixar as malas e seguir para o centro da cidade, já na companhia do diretor de Turismo da Prefeitura de Salgueiro, Rilmar Cantarelli, que elaborou nosso roteiro e nos acompanhou durante todo o tempo.
Nossas atividades fotográficas tiveram início com as feiras livres da cidade, território vasto e exuberante de riquezas, com personagens peculiares e infinitas cores para todo lado.
Seguimos então para a Igreja de Santo Antônio, a Matriz da cidade, situada no centro de uma singela praça, onde suas paredes amarelas se sobressaem em toda sua exuberância. Passeamos por sua praça, descansamos em seus bancos e ainda tivemos o privilégio de conhecer o casarão situado em frente à praça, de onde a vista é espetacular.
Dando continuidade à nossa jornada, caminhamos pelas ruas de Salgueiro, observando a rotina da cidade e seus habitantes, até chegarmos ao Museu do Couro, onde está abrigado o Memorial do Vaqueiro, uma linda e forte exposição de fotografias e artefatos típicos desse personagem-símbolo do Nordeste.
De volta ao micro-ônibus fomos conhecer a "Casa do Sanfoneiro", uma casa de show onde o ritmo é dado pelo forró pé-de-serra e a decoração é toda baseada nas casas de taipa, típicas do interior.
Retornamos ao hotel para descansarmos até o horário do jantar. Partimos então para uma "cuscuzeria", onde pudemos degustar essa refeição tão característica do nordestino. Muito cuscuz, tapioca, café e risada depois, demos então mais uma volta a pé pela cidade, observando a rotina noturna dos seus habitantes.
No domingo logo cedo, nos despedimos de Salgueiro e partimos rumo ao Povoado de Conceição das Crioulas, comunidade remanescente de quilombo. Com a companhia de Lurdinha, partimos para a parte rural do local, onde pudemos conhecer pinturas rupestres, formações rochosas com caldeirões e lagoa com vestígios de fósseis, tudo em um passeio muito agradável, incluindo no caminho a interação com aqueles que lá vivem e nos receberam com sorrisos tímidos e sinceros, tudo, claro, devidamente registrado por nossas lentes.
De volta ao povoado, fomos conhecer o artesanato desenvolvido pela comunidade, através da Associação Quilombola de Conceição das Crioulas, sua igreja, ruas, pessoas e estabelecimentos. Após a caminhada, pausa para o almoço, onde a muito simpática Valdeci nos ofereceu um mungunzá salgado (ou pintado) e de sobremesa doce de xique-xique.
Por fim, pegamos a estrada de volta, com o cansaço sendo vencido pelas experiências, faces e fotografias lá realizadas.
sábado, 17 de outubro de 2015
Convocação para a 50ª Jornada Fotográfica - Salgueiro
(Fotografia de Cristiano Almeida)
A 50ª Jornada fotográfica ocorrerá nos próximos dias 15 e 16 de agosto na cidade de Salgueiro, situada 235 Km de Petrolina. Nosso objetivo na cidade será conhecer seus atrativos culturais, folclóricos e ambientais.
Partiremos no sábado, dia 15/08, pela manhã. Nosso roteiro, a princípio, contém os seguintes atrativos e foi elaborado com o auxílio do diretor de Turismo da Prefeitura de Salgueiro, Rilmar Cantarelli, que irá nos acompanhar na Jornada:
Dia 15/08:
- Visita à feira livre da cidade.
- Memorial do Couro – Antiga Cadeia Pública – O atrativo abriga hoje o Memorial do Vaqueiro.
- Igreja de Santo Antônio (Igreja da Matriz).
- Chalé Vila Maria – Construído em 1919, hoje a família mantém o memorial do Coronel Veremundo Soares.
- Praça da Matriz – Considerada a principal praça da cidade, tem todo o seu passeio em pedra portuguesa.
Iremos ao povoado de Conceição das Crioulas, comunidade Remanescente de Quilombo.
“Segundo os moradores, a comunidade Conceição das Crioulas remonta ao início do século XIX, com a chegada de seis crioulas. Guiadas por Francisco José de Sá, um escravo fugitivo, elas chegaram e fixaram moradia. A região era habitada pelos índios Atikum, com quem as crioulas e seus descendentes passaram a conviver em harmonia.
Conceição das Crioulas destaca-se por ser uma das primeiras comunidades do estado a buscar seus direitos enquanto quilombolas, com um histórico de organização e mobilização fortemente marcado pela liderança feminina. Em 2000, foi fundada a Associação Quilombola de Conceição das Crioulas (AQCC), hoje responsável pela Comissão de Articulação Estadual das Comunidades Quilombolas de Pernambuco”
Na região iremos conhecer pinturas rupestres, formações rochosas com caldeirões, lagoa com vestígios de fósseis e o artesanato desenvolvido pela comunidade. Sítios arqueológicos que serão visitados: Pedra do Saco da Canoa, Pedra Preta, Pedra da Mão, Pedra Montada.
Nosso almoço será feito por Valdeci, coordenadora da Associação Quilombola de Conceição das Crioulas – AQCC. Em seguida, conheceremos a vila da comunidade local.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Convocação para a 53ª Jornada Fotográfica - Gruta do Sumidouro e Toca da Barriguda
A 53ª Jornada Fotográfica será realizada no próximo dia 08 de novembro, domingo, e terá como destino a Gruta do Sumidouro e a Toca da Barriguda, localizadas no município baiano de Campo Formoso. Famosas pela sua beleza e exuberância, tanto no Brasil quanto no exterior, elas são verdadeiros momumentos geológicos e também objeto de pesquisa de diversas instituições. A Toca da Barriguda, em particular, é a segunda maior caverna do país, com cerca de 30Km de extensão.
Em função das distâncias envolvidas e também das condições da estrada, nós precisaremos sair cedo e estar com muita disposição para enfrentar a viagem e ter o privilégio de conhecer esses lugares. Por isso, a partida acontecerá às 6:00h da manhã, da Praça do Centenário em Petrolina, com chegada prevista na Gruta do Sumidouro para às 9:00h. Para chegar lá, serão cerca de 20Km do centro de Petrolina até o trevo que fica na estrada que liga Juazeiro à Sobradinho, outros 10Km até o início do trecho de terra e finalmente mais 60Km até a gruta (que fica 30Km depois da Cachoeira da Gameleira, visitada no início deste ano). Lá nós ficaremos até às 11:00h, quando então seguiremos em frente, por outros 20Km na estrada de terra até a Toca da Barriguda, com chegada prevista no local para o meio-dia. Um almoço típico será preparado por uma cozinheira da região, que nos foi recomendada, e será servido DEPOIS da visita na Toca, por volta das 14:00h. O retorno está previsto para acontecer às 16:00, com chegada em Petrolina estimada para às 20:00.
Nós estaremos acompanhados o tempo todo pela guia Gicélia, profunda conhecedora da região e que trabalha com diversas agências de turismo. O transporte será feito em duas vans que estão sendo locadas para o nosso grupo. Na visita à Toca da Barriguda nós estaremos acompanhados por um guia local, especialista no acesso e na circulação interna da mesma.
Não tenham dúvida de que sera um dia muito cansativo, especialmente em função da quantidade de horas que passaremos dentro das vans nos deslocando. Mas tenham certeza também de que o esforço será altamente compensador e que teremos a chance de conhecer e fotografar locais únicos e de imensa beleza.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Domingo em Pedrinhas
As fotografias feitas no dia 28 de junho, durante a realização da 49ª Jornada Fotográfica, já estão disponíveis. Elas mostram, em detalhes e grandes panorâmicas, um domingo típico nesse que é um dos principais destinos turísticos da cidade e da região. Lá estão os barcos, a igreja, o cemitério, alguns moradores e, é claro, os bares e restaurantes que fazem a fama do local. Uma vila simples e pequena, mas não por isso menos rica e interessante.
Convocação para a 49ª Jornada Fotográfica - Balneário de Pedrinhas
(Para efeito de registro)
A 49ª Jornada Fotográfica aconteceu no último dia 28 de junho, no Balneário de Pedrinhas. Distante cerca de 25Km do centro de Petrolina, o local é bastante frequentado por moradores e turistas que vão em busca dos bares e restaurantes ali reunidos, assim como da tranquilidade das águas no Velho Chico nesse trecho. Uma colônia de pescadores, com uma pequena vila, uma igreja própria e um cemitério também fazem parte do local.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Um olhar contemplativo sobre os costumes do vaqueiro
Por Paula Theotonio
Nada como ser impactada com uma realidade totalmente diferente da sua. E foi essa sensação que tive ao chegar, na manhã deste domingo (04), para uma pega de boi no mato na Fazenda Boa Esperança - situada no distrito de Rio Jardim, zona rural de Petrolina.
Cabe citar, antes de mais nada, que eu já conhecia o tradicional "esporte radical" do sertão: fotografei este ano a Missa do Vaqueiro de Serrita/PE - a mãe das celebrações desse povo; iniciada em 1970 por Luiz Gonzaga, o padre João Câncio e o poeta Pedro Bandeira (único vivo nos dias atuais).
Durante a programação, acompanhei uma pega de boi nos arredores do parque de eventos e vi, nos olhos daqueles nordestinos forjados na dura mata branca da caatinga, o amor que têm por aquela prática um tanto polêmica. Portanto devo dizer que quaisquer questões sobre "maus tratos versus cultura" já estão bem resolvidas em minha cabeça e prefiro não entrar nesse mérito aqui no blog. Melhor tratar disso numa mesa de bar :)
De volta às fotografias em pleno mato, com o sol de Outubro castigando, queria enxergar coisas que não tinha visto antes. Diferentemente da experiência em Serrita, desta vez havia uma possibilidade maior de me debruçar sobre a gastronomia do vaqueiro: comer um bom cuscuz com café coado na primeira refeição do dia e, no almoço, deliciar-me com bode, porco e galinha caipira; todos criados nas propriedades da comunidade.
A surpresa veio ao acompanhar o preparo: panelas enormes não sobre fogões de barro, mas em fornos artesanais cavados no chão. Sim, tudo feito ao ar livre, debaixo de uma árvore. Para mexer a comida era necessária a força masculina e experiente de Seu Jacó, responsável por manusear pedaços enormes de madeira e manter toda a carne cozida por igual. O resto era facilmente preparado pelas mulheres da comunidade. Após ouvir um relato de como se cozinhar um bode sem água ou panela, lembrei-me de que a culinária deste povo é de "resistência", assim como sua própria identidade.
De volta à pega de boi, escolhi um lugar estratégico - e seguro - para fazer as fotos que eu queria: os bois enfileirados, expressões de vitória, detalhes, etc. Bem melhor posicionados, mas nada a salvo, estavam vários rapazes do grupo; que caçavam do alto de galhos secos os seus melhores cliques. A busca pela foto ideal estava embebida em uma paixão comparável, na minha opinião, à dos vaqueiros que corriam, com seus cavalos, atrás do gado. A ousadia dos colegas rendeu não só bons cliques, como boas histórias - e algumas cicatrizes.
domingo, 4 de outubro de 2015
Histórias que ficaram no tempo
São muitas as histórias desta cidade baiana que emergiu das águas em período de longa seca. Histórias que ficam evidentes nas imagens colhidas pelos participantes da 48ª Jornada Fotográfica realizada no dia 17 de maio de 2015. Das pessoas que ali moravam, e de quem restaram apenas alguns poucos objetos pessoais, até de edifícios e outras construções que hoje se resumem a ruínas esparsas. Sem dúvida, um ponto de partida para uma reflexão imporante sobre o papel das cidades nas nossas vidas, e a forma como construímos a nossa própria história. Parabéns a todos pelas belas imagens e também sensibilidade demonstrada ao lidar com patrimônio tão valioso. Para ter acesso às fotografias, é só clicar aqui.
Quando o mar virou sertão
(Fotografias de Rafael Lechado)
Foi uma Jornada para conhecer o mar que virou sertão, depois que o sertão virou mar. Com o nível das águas da represa de Sobradinho muito baixo por conta da estiagem, as ruínas da antiga Remanso ressurgiram do fundo do lago. Uma oportundade única que foi explorada com grande entusiasmo pelos participantes da nossa 49ª Jornada Fotogrática. Entre eles, o paulistano Ricardo Inada, que nos deu a honra da sua presença, tendo vindo do sul especialmente para nos acompanhar neste dia.
por Ricardo Inada:
"Sou um eterno amante da fotografia, ainda na caminhada do aprendizado, mas sempre arriscando um "click" na captura de momentos. Moro em São Paulo e já participei de alguns grupos em saídas fotográficas pela cidade.
Sempre quis conhecer de perto a história das cidades que foram inundadas pelas águas do rio São Francisco, o relato do povo que habitava os antigos municípios, sua cultura, os sentimentos e lembranças que despertaram e ficaram na memória dessa gente que teve parte de sua trajetória submersa, em razão do represamento na barragem de Sobradinho.
Tomei conhecimento do grupo Jornadas Fotográficas do VSF há um ano, em pesquisas pela rede e me cadastrei na expectativa de participar de um desses encontros algum dia e desde então vinha acompanhando suas atividades. Para minha surpresa, em abril deste ano fui informado que a próxima jornada (a 48ª) seria uma visita às ruinas da velha Remanso, então não tive dúvidas e confirmei minha participação. A disputa por uma vaga foi bastante acirrada, mas consegui embarcar nessa viagem e conhecer esse pessoal super receptivo do grupo.
Fiquei maravilhado com as duas cidades que se avizinham (Petrolina e Juázeiro) e como disse Angela Maria, uma integrante do grupo, um dito dos ribeirinhos: “Uma vez que se bebe da água do Velho Chico, o rio nunca mais sairá de você, e você voltará sempre”, trago comigo essa esperança e muitas boas lembranças dessa experiência.
A todos, meus agradecimentos pelo carinho e apoio."
Aproveitamos para deixar registrado também o nosso agradecimento para a guia Lise Luz, que nos ajudou na elaboração do roteiro, nos mostrou os caminhos, abriu as portas do Museu do Sertão e nos acompanhou durante todo o dia.
Convocação para a 48ª Jornada Fotográfica - Ruínas de Remanso
(para efeito de registro)
A nossa próxima jornada acontecerá dia 17/05 (domingo) na cidade de Remanso BA, distante 210 km de Petrolina. A partida ocorrerá às 06:00 da praça do Centenário (ao lado da Igreja Matriz), no centro de Petrolina. Por favor cheguem no horário, não se atrasem.
Chegaremos a Remanso e iremos diretamente para as ruínas da cidade, que nesta época ainda mais expostas devido a grave seca. Quando for por volta de 13:00, almoçaremos na barraca da pescadora Francisca, que fica no cais da cidade. Além de peixe, ela também serve carne. Nosso almoço lá já está encomendado e será rateado pelo grupo. Tragam lanches e água para enfrentarmos esse período até o horário do almoço.
Venham com botas ou tênis e roupas confortáveis. Sandálias, sapatos,saias e vestidos são desaconselhados. Não esqueçam de vir com bastante proteção solar (chapéu e filtro).
Em nosso roteiro, também está inclusa a visita ao Museu do Sertão Antônio Coelho.
Pega o boi e tira a poeira
O dia começou cedo. Partimos às 7:20 da praça do Centenário e fomos dos primeiros a chegar na Fazenda Boa Esperança, situada no distrito de Rio Jardim, zona rural de Petrolina (veja o mapa). Depois de explorar um pouco o local, fomos recebidos com um café da manhã oferecido pela organização da 3ª Pega de Boi no Mato. O ambiente era de fazenda típica, com varanda e fogões no chão. Depois do café os vaqueiros foram chegando aos poucos e às 11:00h teve início a missa num palco montado especialmente para a ocasião. Eram pouco mais de meio-dia quando a Pega de Boi propriamente dita começou.
Os jornadeiros mais ousados se embrenharam no mato e ficaram em cima ou atrás de árvores e arbustos, na expectativa de capturar as melhores cenas dessa corrida tradicional. Quando ela tive início, a poeira levantou e cobriu a todos, indistintamente. Ela só foi baixar no final da tarde, depois da última corrida. Máquinas fotográficas, roupas e cabelos ficaram cobertos de terra, mas a emoção e os bons flagrantes dessa tarde compensaram largamente. Nesse meio tempo, fomos testemunhas da coragem e da bravura destes vaqueiros no exercício do seu ofício, aqui transformado em competição. Foi uma aventura e tanto, que ainda incluiu um almoço sertanejo muito saboroso oferecido pela organização para o nosso grupo também.
Eram 17:45 quando precisamos embarcar de volta, ainda faltando duas corridas para o término do certame e o anúncio dos vencedores. Já dentro do ônibus, ouvimos as palavras de agradecimento do Wellington, da Associação dos Vaqueiros de Petrolina, que nos convidou e viabilizou a nossa presença neste dia, assim como do dono da fazenda e de outros que por ali passaram e fizeram questão de demonstrar a sua simpatia para com o nosso grupo.
A todos vocês, o nosso muito obrigado! Fomos muitíssimo bem recebidos e esperamos poder retribuir em breve com boas imagens desse dia inesquecível. Sucesso com os próximos eventos!
P.S. A terceira foto acima é de autoria da Verônica Leal.
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